Quando o Santo é de casa

Projeto leva o Santo de Casa exposição monitorada do artista plástico e santeiro Alexandre Morais, estudioso das Paulistinhas, seguido de oficina de modelagem em argila, que julgamos contribuir para a formação de público apreciador, difusor e preservador do gênero.

O projeto leva à população a arte sacra, tendo como base as Paulistinhas, despertando o estudo dessa mini-escultura tão características do interior paulista, e que ao longo do tempo foi se tornando rara. Paulistinha refere-se a um tipo de imaginária sacra em barro, característico da produção popular de São Paulo durante os séculos XVIII e XIX. Em geral, as paulistinhas possuem pequeno porte (entre 15 e 20 centímetros de altura), e, embora haja forte influência da imaginária lusitana, diferenciam-se desta pela simplificação dos traços e da estrutura, com maior liberdade formal da composição, por vezes imbuída de forte senso estético e poético. As paulistinhas nunca foram localizadas além das divisas do estado de São Paulo, tendo-se como certo que sua difusão no território paulista se deveu aos viajantes que acompanharam a marcha das lavouras de café.
A proposta tem como fundamento valorizar modos e saberes tradicionais da cultura paulista.

O projeto é da Rede Cidade, ONG parceiras da PRUMOPRO. Veja mais clicando aqui.